sábado, 6 de setembro de 2008

Enquetes

Na nossa enquete sobre que tipo de novidades você queria, vocês escolheram a opção "Novidades sobre celebridades" e por isso, em vez de usar o blog Meio Ecológico, estamos criando um novo blog, chamado "News das Celebridades". Entre agora! www.newsdascelebridades.blogspot.com

sábado, 30 de agosto de 2008

Enquetes

Galera, agora as nossas duas enquetes acabaram e o resultado foi, para a pergunta: "O que você gostaria que tivesse no nosso blog?" com 42% ganhou a opção "Novidades sobre outras coisas sem ser o Meio Ambiente"; E na outra pergunta: "Por que você entra no blog Meio Ecológico?"votaram doze pessoas e com cinco a opção "Para me atualizar com o Meio Ambiente" ganhou. Portanto, agora o nosso blog vai ter outras novidades sem ser do Meio Ambiente, aguarde! Mas enquanto essas novidades não chegam, vote na nossa outra enquete:

  • Que tipos de novidades queres no blog Meio Ecológico?
  • Novidades sobre celebridades
  • Músicas
  • Vídeos

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Água (continuação)

Na semana passada, o nosso blog colocou uma postagem sobre a água e agora teremos a continuação:

  • Água fornecida para abastecimento humano: Água canalizada - A água canalizada pode ter várias origens. Normalmente provém de águas subterrâneas ou superficiais, que são captadas em estações de tratamento, tratadas (coagulação, floculação, decantação, filtração com posterior cloração) e canalizadas para distribuição; Água mineral - Água mineral é um tipo de água caracterizada por ter características próprias para o consumo humano e ter um nível relativamente constante de sais minerais e outros compostos benéficos à saúde. A considerada mineral não é acrescida de sais ou quaisquer outras substâncias, tais como os aditivos. Geralmente são oriunda do subsolo; Água purificada - Água subterrânea ou de superfície previamente tratada para se adequar na íntegra ao consumo humano. É basicamente igual à água das torneiras, porém adicionada de sais minerais para imitar a água mineral verdadeira; Água gaseificada - Água que sofre um tratamento e adicionamento de dióxido de carbono. No fim do seu tratamento terá a mesma quantidade de dióxido de carbono que teria na fonte donde foi extraída.
  • Segurança e saúde: A água da torneira pode ser contaminada por substâncias químicas tóxicas ao ser humano ou por microorganismos prejudiciais à saúde pública. Mesmo algmas substâncias, consideradas indispensáveis ao consumo, podem ser tóxicas se estiverem em excesso, é o caso do flúor, que pode causar a fluorose. Pode ocorrer excesso de concentração cloro, flúor ou outras substâncias utilizadas no tratamento. No entanto, devido às baixas dosagens utilizadas no tratamento e ao controle do processo de tratamento esse tipo de ocorrência é tende a ser pequeno. As formas mais comuns de contaminação ocorrem em decorrência da presença de poluentes despejados nos mananciais ou de microorganismos. Esse tipo de contaminação é mais freqüente em localidades que não possuem tratamento de água, mas em alguns casos, podem ocorrer mesmo em água tratada, devido a falhas no processo de abastecimento ou pela presença de poluentes que não possam ser removidos pelo processo de tratamento normal. Em muitos casos os contaminantes podem estar presentes mesmo em águas minerais engarrafadas. As fontes de águas minerais podem encontrar-se em regiões sujeitas à presença de poluentes que se infiltram no lençol freático e mesmo após a filtração das rochas podem ainda estar presentes no ponto de coleta. Entre os contaminantes, podem ser encontradas, bactérias, protozoárioss e fungos patogênicos, toxinas produzidas por algas ou por decomposição de animais ou lixo (chorume) como os nitratos. Além disso, toda sorte de compostos químicos que são agressivos à vida, decorrentes de despejos industriais, podem ocorrer, tais como fenóis, compostos clorados utilizado na indústria papeleira, hidrocarbonetos presentes em solventes e tintas e muitos outros. Enfim também podem ser encontrados Metais pesados dissolvidos na água, formando íons como crômio(VI), que são altamente cancerígenos e compostos de chumbo e de mercúrio, que podem provocar diversos tipos de doenças.
  • Transporte e o problema ambiental: Um quarto da água engarrafada em todo o mundo é consumida fora do país de origem. Cujo transporte geralmente se dá por caminhões e veículos de combustão interna através de rodovias. Esse tipo de transporte agrava o problema das emissões de dióxido de carbono. Os gases emitodos são os mesmos responsáveis pelo aquecimento global e os gases de estufa (responsáveis pelo efeito estufa). Ainda assim, cerca de 75% da água produzida é consumida à escala regional, limitando estes emissões de gases poluentes.
  • Distribuição: Na Terra há cerca de 1 360 000 000 (Três terços do planeta) km³ de água que se distribuem da seguinte forma: 1 320 000 000 km³ (97%) são água do mar. 40 000 000 km³ (3%) são água doce. 25 000 000 km³ (1,8%) como gelo. 13 000 000 km³ (0,96%) como água subterrânea. 250 000 km³ (0,02%) em lagos e rios. 13 000 km³ (0,001%) como vapor de água.
  • Água subterrânea: Em geologia considera-se água subterrânea toda aquela água que ocupa todos os vazios de uma formação geológica. Nem toda água que está embaixo da terra é considerada como água subterrânea por haver uma distinção daquela que ocupa o lençol freático, que é chamada de água de solo e tem maior interesse para a agronomia e botânica. Um maciço rochoso ou um solo argiloso, pode servir de leito para as águas subterrâneas, pois permitem que ela se acumule e elimine todos os espaços vazios do solo. Em geral, as águas subterrâneas são armazenadas ou em rochas sedimentares porosas e permeáveis, ou em rochas não-porosas, mas fraturadas. Neste último caso, as fraturas geram um efeito físico similar ao da permeabilidade. Um caso menos frequente é o das rochas calcáreas, nas quais até mesmo a baixa acidez das águas da chuva é capaz de abrir verdadeiros túneis, por onde flui a água subterrânea. Uma das maiores reservas de águas subterraneas do mundo é o famoso Aqüífero Guarani, que ocupa o subsolo do nordeste da Argentina, centro-sudoeste do Brasil, noroeste do Uruguai e sudeste do Paraguai.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Água

Bom gente, nós já vimos muita coisa sobre a água e agora vamos fazer em duas semanas mais novidades sobre a água e hoje veremos a importância dela e outros que não vimos até agora:
  • Importância da Água: - A água é o constituinte mais característico da Terra e é o ingrediente essencial da vida. Ilustrando esta essencialidade da água: "Um certo indivíduo está num deserto e necessita de água. Neste caso, a água é tão importante que este indivíduo deixa qualquer riqueza que possua e passa a querer a água antes de qualquer outra coisa". Este conceito é chamado pelos economistas pelo nome de utilidade marginal.
  • Função biológica da água: - A água possui muitas propriedades incomuns que são críticas para a vida: é um bom solvente e possui alta tensão superficial (0,07198 N m-1 a 25 °C). A água pura tem sua maior densidade em 3,984 °C: 999,972 kg/m³ e tem valores de densidade menor ao arrefecer e ao aquecer. Por ser uma substância estável na atmosfera, desempenha um papel importante como absorvente da radiação infravermelha, crucial no efeito estufa da atmosfera. A água também possui um calor específico peculiarmente alto (75,327 J mol-1 K-1 a 25 °C), que desempenha um grande papel na regulação do clima global. A água dissolve vários tipos de substâncias polares e iónicas, como vários sais e açúcares, facilitando na interação química entre as diferentes substâncias fora e dentro dos organismos vivos (metabolismos complexos). Apesar disso, algumas substâncias não se misturam bem com a água, incluindo óleos e outras, podendo ser classificadas como insolúveis e, em alguns casos, hidrofóbicas. As membranas celulares, compostas por lipídios e proteínas, levam vantagem das propriedades hidrofóbicas para controlar as interações entre os seus conteúdos e o meio externo.
  • Corpo humano: - Todas as formas conhecidas de vida precisam de água. Os humanos consomem "água de beber" (água potável, ou seja, água compatível com as características de nosso corpo). No corpo humano a água é o principal constituínte (entre 70% a 75%). É componente essencial para o bom funcionamento geral do organismo, ajudando em algumas funções vitais, tais como o controle de temperatura do corpo, por exemplo.
  • Propriedades físicas e químicas: - Uma característica incomum da água é a sua dilatação anômala. Ela se contrai com a queda de temperatura, mas a partir de 4 °C começa a se expandir, voltando a se contrair após sua solidificação. Isso explica porque a água congela primeiro na superfície, pois a água que atinge a temperatura de 0 °C se torna menos densa que a água a 4 °C, consequentemente ficando na superfície. Esse fenômeno também é importante para a manutenção da vida nas águas frias, pois faz com que a água a 4 °C fique no fundo e mantenha mais aquecidas as criaturas que ali vivem. Cerca de dois terços da superfície da Terra está coberta por água, 97,2% dos quais contêm os cinco oceanos. O aglomerado de gelo do Antártico contém cerca de 90% de toda a água potável existente no planeta (região inferior do globo). A água em forma de vapor pode ser vista nas nuvens, contribuíndo para o albedo da Terra.
  • Os estados físicos da água: - A água encontra-se em diversos estados físicos. Na atmosfera ela está em estado gasoso, proveniente da evaporação de todas as superfícies úmidasmares, rios e lagos; em estado líquido é a mais usual forma da água, encontrada nos grandes depósitos do planeta, nos oceanos e mares (água salgada), nos rios e lagos (água doce) e também no subsolo, constituindo os chamados lençóis freáticos. Para finalizar, também encontramos a água no estado sólido, nas regiões frias do planeta, os polos e nas grandes altitudes. Do estado gasoso, presente na atmosfera, a água pode se precipitar em estado líquido, como chuva, orvalho ou nevoeiro, ou em estado sólido, como neve ou granizo (ver ciclo da água). Certas águas continentais são enquadradas genericamente como água doce e até inequivocamente estudadas como então, embora apresentem pequenas mas evidentes concentrações de sais metálicos, ou seja, alguma salinidade, portanto devendo ser vistas como águas de "baixa salobridade" ou até mesmo "águas oligo-halinas continentais". São águas que percorrem solos (internos e/ou expostos), contendo carbonatos de cálcio, magnésio e sódio, entre outros sais. Apresentam dureza e alcalinidade bem mais elevada que as normalmente denominadas de "doce". Um exemplo típico é a maioria das águas localizadas na região da Serra da Bodoquena (Mato Grosso do Sul, Brasil), com alcalinidade e dureza variando de 150 mg CaCO3/L até acima de 300 mg CaCO3/L.
  • Poluição da água: - A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, lavar-se, lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.

sábado, 23 de agosto de 2008

Enquetes

Desde o começo do nosso blog estamos postando enquetes sobre ele ou o meio ambiente. Agora estamos postando duas enquetes ao mesmo tempo. São eles: Por que você entra no blog Meio Ecológico? - Para me atualizar com o meio ambiente. (50%) - Para pesquisas escolares. (25%) - Porque não tenho mais nada para fazer. (0%) - Porque gosto das reportagens. (25%) - Porque gosto das imagens. (0%) Até agora nós temos quatro votos nessa enquete, e se você não votou, não perca mais tempo e vote! E a outra enquente é essa: O que você gostaria que tivesse no nosso blog? - Músicas. - Vídeos. - Novidades sobre outras coisas sem ser o meio ambiente. - Um fórum para discutirmos as publicações do site e o meio ambiente. Até agora nós temos apenas um voto, então não deixe de votar e não se esqueção de deixar seus comentários!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Meio Ambiente

Campanha pela Preservação dos recursos hídricos

A Campanha "Água para a Vida, Água para Todos" trata-se de uma caravana promovida pela organização não-governamental WWF, com o objetivo de alertar a população sobre a grave situação dos recursos hídricos no País. Apesar de relativamente abundante, a disponibilidade de água no Brasil encontra-se comprometida. As principais causas são o mau uso e o desperdício, a contaminação por esgotos domésticos, efluentes industriais e agrotóxicos, o desmatamento e a ocupação desordenada do solo, e o uso intensivo pelas atividades agrícolas e industriais. Apenas a agricultura consome 60% da água no País, devido à irrigação. Além disso, explica Samuel Barreto, biólogo do WWF e especialista em água doce, o Brasil perde, todo ano, toneladas de solos férteis por causa de uma agricultura mal planejada, aliada à prática das queimadas e dos desmatamentos. Isso acaba levando à perda de água, pois a erosão carrega sedimentos causando o assoreamento dos rios e córregos. Mais: os produtos químicos usados diretamente nas plantações e suas embalagens descartadas a céu aberto são levados até os cursos d'água, ou acabam infiltrando-se no solo, contaminando os lençóis freáticos. Outro problema é o índice de perda de água no sistema de abastecimento público, que chega a 40%, em razão de falhas na tubulação e ligações clandestinas. A ocupação desordenada do solo também agrava o problema, tanto na demanda por recursos hídricos como na contaminação por esgoto: a Prefeitura de São Paulo estima que a cada oito dias surge uma nova favela na cidade. A campanha começou pelo Sul e Sudeste, onde o quadro é mais crítico. São regiões que detêm, respectivamente, 7% e 6% de toda a água existente no País, mas abrigam aproximadamente 52% da população, ou seja, mais de 97 milhões de brasileiros. A escassez começa a encarecer e comprometer as atividades econômicas, com reflexos na economia, na geração de renda e emprego e na inclusão social. A falta d'água, agravada pelas mudanças climáticas, atinge em cheio as produções agrícola e de energia hidrelétrica. Assim, a seca que afeta o Sul pelo segundo ano consecutivo, e é uma das piores dos últimos 70 anos, funciona como forte argumento a favor da conservação dos recursos hídricos.

domingo, 17 de agosto de 2008

Como economizar água?

Podemos economizar água de muitas maneiras em todos os lugares da casa.

No banheiro podemos fechar a torneira ao escovar os dentes e ao fazer a barba, não tomar banhos demorados, manter a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada e não use o vaso como lixeira ou cinzeiro e consertar os vazamentos o quanto antes.

Na cozinha podemos antes de lavar pratos e panelas, remover bem os restos de comida e jogá-los no lixo, manter a torneira fechada ao ensaboar as louças e deixar de molho as louças com sujeira mais pesada, só liguar a máquina de lavar louça quando estiver cheia.

N0 jardim, quintal e calçada podemos evitar lavar o carro durante a estiagem, se necessário use um balde e pano, nunca a mangueira, não usar a mangueira para limpar a calçada, usar uma vassoura, prefirir o uso de regador ao da mangueira para regar as plantas.

Nas torneiras podemos não deixar a torneira pingando, sempre que necessário troque o "courinho", a perda por vazamento em torneiras é muito grande.

Assim podemos economizar a água, não fique parado e comece a economizar você também!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Secas, alagamentos e enchentes no Brasil

-O fenômeno das secas no Brasil se dá por causas naturais, uma região que apresenta alta variabilidade climática, ocorrendo quando a chamada zona de convergência intertropical (ZCIT) não consegue se deslocar até a região Nordeste no período outono-inverno no Hemisfério Sul, sobretudo nos perídos de El Niño. A ITCZ apresenta um movimento meridional sazonal, com uma posição média anual junto à latitude 5 graus Norte. Além disso, o aumento do desmatamento, em especial a destruição da Zona da Mata nordestina tem contribuído para a elevação da temperatura regional. -Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, mares e oceanos provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência. -Uma inundação pode ser o resultado de uma grande tempestade que deixa cair uma chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos.

Grandes Acidentes com vazamento de óleo nos oceanos e mares

Um vazamento de 100 litros de óleo de um navio da Petrobras ocorreu na manhã desta quinta-feira na costa do Ceará.Segundo a empresa, o petróleo bruto vazou às 10h do navio-cisterna Mariprima, durante uma operação de troca de equipamento. A cisterna armazena a produção petrolífera das plataformas marítimas.O acidente aconteceu a 35 quilômetros da costa do município de Paracuru (106 km a noroeste de Fortaleza).A informação foi confirmada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), na capital cearense.A assessoria do Ibama declarou que foi notificada do acidente pela Petrobras, via fac-símile, às 14h49 e, em seguida, acionou um pescador, coletor de dados de pesca, posicionado próximo ao local do acidente para averiguar os danos. Segundo ele, a mancha já havia desaparecido.De acordo com a gerência de exploração e produção da Petrobras para os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, a mancha de óleo atingiu 1 km por 20 metros de extensão."O vazamento não durou mais de 10 minutos. Com o vento e as correntes marítimas, a mancha de óleo aumentou sua extensão sobre a água. Até amanhã de manhã não veremos mais nenhum vestígio do produto vazado", afirmou o gerente de produção, João Marcos Sales Figueira.Segundo ele, foram usadas duas embarcações com produtos dispersantes para conter o óleo vazado. "Monitoramos a mancha com barcos e helicóptero. Às 16h, a mancha já estava a 40 quilômetros da costa, se dirigindo ao alto-mar. O impacto ambiental foi mínimo".Charles Nobre Peroba, diretor do Sindicato dos Petroleiros do Ceará, disse que esses acidentes ocorrem rotineiramente por conta da redução de pessoal que trabalha nas plataformas da empresa.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Qual é a situação da cidade do Rio de Janeiro?De onde vêm a nossa água?

As águas utilizadas para o abastecimento do municipio do Rio de Janeiro (Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, Queimados e Japeri) provém dos Sistemas Paraiba-Guandu (45,0 m3/s), Ribeirão das Lajes (5,1 m3/s), Acari (1,2 m3/s) e ainda pequenos mananciais locais (0,3 m3/).O rio Guandu foi o caminho utilizado pela LIGHT para o escoamento das águas do rio Paraíba do Sul quando foi edificado o complexo Paraíba-Vigário para geração de energia do Rio de Janeiro. No ano 2000, cerca de 92,4% dos domicílios eram atendidos pelo sistema CEDAE (Fonte instituto Pereira Passos- IPP) . Ou seja quase 7% da população não é atendida pela CEDAE. A cidade do Rio de Janeiro continua em franca expansão e o aumento populacional demonstra a necessidade de água para sua sobrevivência. O clamor popular leva Sua Majestade Imperial a determinar que se buscasse água em uma fonte abundante que, por si só, fosse capaz de satisfazer a todas as necessidades, empreendendo-se, para esse fim, uma grande obra, que ateste a gerações futuras a solicitude do presente Reinado. Daí surge o sistema determinado de “Sistema Acari ou de Linhas Pretas”, que foi utilizar-se das águas da serras de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, que são as captações de São Pedro (1877), Rio D’Ouro (1880), Tinguá (1893), Xerém (1907) e Mantiqueira (1908), cortando toda a Baixada Fluminense e trazendo esta água para a Metrópole. As captações de regimes torrenciais e até o ano de 1940, representavam 80% do volume de água disponível.

domingo, 3 de agosto de 2008

A distribuição da água segundo as regiões brasileiras

O Brasil detém uma das maiores bacias hídricas da Terra, com cerca de 15% da água doce superficial. Tem ainda em parte de seu território a maior reserva de água doce subterrânea, o Aqüífero Guarani, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados. Mas o contraste na distribuição é enorme. A Região Norte, com 7% da população, dispõe de 68% da água do País, enquanto o Nordeste, com 29% da população, tem 3%, e o Sudeste, onde vivem 43% dos brasileiros, conta com 6%. Problemas como desmatamento das nascentes e poluição agravam a situação. Em conseqüência, 45% da população não tem acesso a água tratada e 96 milhões de pessoas vivem sem esgoto. Embora o problema mais visível esteja no semi-árido, com cinco Estados enquadrados nos índices de escassez do Banco Mundial, os maiores conflitos ocorrem na área de mata atlântica, onde vivem 110 milhões de brasileiros. "Quem acha que a água é um problema do futuro deve ver o estado calamitoso dos rios em São Paulo, Rio ou Minas", afirma Messias Franco, secretário-geral do WWF-Brasil. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), o País enfrenta problemas nas regiões costeiras do Sudeste e do Sul, nas bacias dos Rios São Francisco e Uruguai, ambos na mata atlântica, além de parte das bacias dos Rios Tocantins (Amazônia) e Paraguai (Pantanal). Os motivos são desmatamento, falta de saneamento, expansão das cidades e má gestão. Maior trunfo do País em relação ao abastecimento, o Guarani passa por oito Estados, e por Argentina, Paraguai e Uruguai, o que exige um acordo entre esses países para o seu uso. "Dos cerca de 166 km3 de potencial de água renovável que circulam no aqüífero, entre 40 e 80 km3 podem ser explorados. Mas há risco de contaminação, pelo grande número de poços construídos e operados sem tecnologia adequada ou abandonados", diz Haroldo Mattos de Lemos, presidente do Instituto Brasil Pnuma. Outro trunfo, o fato de o Brasil contar com legislação avançada no setor, deu poucos resultados práticos até agora. A maior parte dos comitês e consórcios de bacia, que deveriam administrar o uso da água, não conseguiu efetivar a cobrança pela sua utilização. O mais adiantado nesse processo é o Comitê do Rio Paraíba do Sul, do qual fazem parte São Paulo, Rio e Minas. Mas divergências entre usuários, principalmente agrícolas e industriais, emperram a concretização. E o investimento? - O biólogo Samuel Barreto, do WWF-Brasil, critica a falta de investimento em saneamento. "A cobertura da coleta de esgoto é de 49%, sendo de 71% no Sudeste, 33% no Centro-Oeste, 18% no Sul, 13% no Nordeste e 2% no Norte. Temos problemas de falta d'água até na Amazônia, como em Rio Branco, onde os mananciais estão comprometidos por esgoto, lixo, mineração e expansão urbana." O biólogo salienta que 70% das internações no Brasil são provocadas por doenças transmitidas por água contaminada, ao custo de US$ 2 bilhões por ano. "Segundo a Organização Mundial da Saúde, para cada dólar investido em saneamento ambiental, economiza-se de US$ 4 a US$ 5 em saúde. Não investir em saneamento é mau uso do dinheiro público."A escassez é mais severa em cinco Estados do País. Eles são Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do NorteNenhuma região brasileira sente tanto os efeitos de falta d'água quanto o Nordeste. Atualmente, a disponibilidade hídrica per capita na região é insuficiente nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A situação é ainda mais insustentável para os 8 milhões de habitantes do semi-árido. "Fatores como o aumento da temperatura global, que deverá elevar a evaporação da água e, ao mesmo tempo, a demanda para consumo humano e para irrigação, deverão afetar ainda mais a disponibilidade hídrica na região.Isso tudo sem contar as alterações provocadas pela ocupação humana, como assoreamento, desmatamento e perda de qualidade da água", diz Joaquim Gondim, da ANA.Estudos realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelam que as chances dos agricultores colherem boas safras são de três anos em dez na região. Em quatro anos, a produção cai num percentual muito elevado e, em três, as perdas são quase totais. Nesse anos de secas mais intensas, o Produto Interno Bruto (PIB) agrícola da região sofre uma redução de 60%. Segundo Gondim, isso mostra a importância de mais estudos e ações para se antecipar ao que está por vir. Evaporação - Segundo Haroldo Mattos, do Brasil Pnuma, a insolação e os ventos na região provocam um índice de evaporação de cerca de 30% da vazão dos açudes. "Em alguns casos, quando os açudes são muito rasos e com grande área superficial, há mais perdas do que benefícios", diz. Por conta disso, sistemas menores de armazenamento, como as cisternas, são mais adequados. Mattos cita ainda a instalação de dessalinizadores em poços de água salobra como uma alternativa que já vem sendo testada. Outro problema a ser enfrentado é o desperdício de água na irrigação. Embora tenha um índice inferior ao mundial, 59% da água utilizada no Brasil é destinada a esse fim. Programas como o que vem sendo desenvolvido no Ceará, de substituição de culturas de arroz por fruticultura, têm permitido liberar água para o consumo da população. Fonte: M.C.

sábado, 2 de agosto de 2008

Existem ou existirão guerras pela água?

Existem previsões,que num futuro próximo haverá guerras pela água.Mas acontece que o problema já existe:um dos motivos entre a guerra de Israel contra os Palestinos é pela posse do Rio Jordão. Ja´tem muita gente pensando nesse caso:Segundo o vice-secretário geral da ONU, Hans van Ginkel, "conflitos por causa de água, guerras civis e internacionais ameaçam tornar-se um fator-chave do panorama mundial no século xxi"“As guerras futuras terão lugar na Ásia Central e no Mar Cáspio, donde estes recursos seguem abundantes e, os governos, por demasiado débeis para proteger-los, afirma Michael Klare, analista de doutrina estratégica dos EUA, segundo informe de Jim Lobe”Klare, professor da Universidade de Hampshire, adverte que não somente os EUA se preparam para esses conflitos, sendo que todas as potências regionais desenvolvem planos para aumentar seu acesso a recursos vitais para a próxima geração.“Com o crescimento da população e o conseguinte aumento a demanda de água e alimentos, cada um dos estados ribeirinhos tentará utilizar ao máximo os recursos disponíveis”. afirma Klare, “E quando as ações de um destes estados provoquem uma diminuição no abastecimento de outros, existirão aí, as condições necessárias para um conflito pela distribuição da água”. Como exemplo, temos a Turquia que vem construindo represas enormes para captação e retenção de água nos Rios Tigre e Eufrates, históricos de formação da Mesopotâmia. Consoante FAJARDO (José Carlos García) “a guerra pela água já começou, ainda que, todavia, somente se fale dos hidrocarbonos. Como resultado, os conflitos se transladaram cada vez mais a regiões com recursos naturais abundantes, que haviam sido esquecidas durante a guerra fria” (USA x URSS). O resultado, consoante Klare, é “uma nova geografia estratégica, definida pela concentração de recursos e não pelas fronteiras políticas”. Os Estados não teriam tanta importância quanto os interesses nesta escalada cega dos poderes econômicos sobre os sociais. – “Padecerão os seres humanos, reduzidos a meros recursos úteis para serem explorados”. Klare cita ainda que “a luta por água doce pode fazer-se crítica nos próximos anos em vastas áreas que se estendem desde o norte da África até Ásia Meridional. Existem estudo que demonstram que na Europa se estão comprando e privatizando todos os recursos hídricos”. Diferente cenário vemos no Brasil, mais precisamente em Minas Gerais onde várias empresas de exploração de água mineral foram vendidas a Multinacionais. (fonte http://www.pericia.eng.br/artigo.php?id=40).

terça-feira, 22 de julho de 2008

A escassez de água potável no mundo

Sabemos que a água potável é um recurso cada vez mais escasso no planeta. Em 2007 a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que cerca de 1,1 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável e estima-se que dois milhões de crianças morrem todos os anos pela falta dela ou de saneamento básico. Teoricamente, ela não deveria faltar. O problema que quase toda esta água encontra-se distribuída sob a forma de gelo ou água salgada, o que impede seu consumo imediato pelo homem. E para piorar, sua distribuição pela superfície do planeta é desigual. Alguns lugares são naturalmente secos, o que exige que a água tenha que ser captada longe do local onde será consumida, tornando necessários investimentos em estruturas de captação e distribuição, além do tratamento. Isso encarece e, muitas vezes inviabiliza seu acesso às pessoas que não tem tantas (ou nenhuma) condições de pagar. Como se já não bastassem todas as dificuldades impostas pela natureza, junta-se a isso, as dificuldades impostas pelo homem. Em regiões como o Oriente Médio, por exemplo, a água virou objeto de disputa entre países e um dos motivos que fazem perpetrar um dos conflitos mais antigos da humanidade. Na África, a água já foi elemento de discriminação racial quando, na época do apartheid só os brancos podiam ter acesso a ela. O grande problema, além dos já apontados, é que nos lugares onde há grande disponibilidade de água, há uma “cultura de desperdício” onde se prega, erroneamente, que a água é um bem que nunca faltará. Felizmente, essa cultura vem sendo combatida e, aos poucos, a população do mundo todo têm se conscientizado da importância de economizar e encontrar meios de reutilizar a água de maneira mais racional. No Brasil, um tema bastante discutido é a questão da “cobrança pelo uso da água”. Em alguns países, como a França e a Alemanha, a prática de se cobrar pela captação e diluição de resíduos em corpos d’água já é bastante difundida, mas no Brasil, ainda são poucos os Estados que aderiram à idéia. Parece demais dizer que se deve pagar pelo uso de um bem que deveria ser, por direito, de todos, para pessoas que vivem em um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo. A questão é que tudo isso visa inibir o desperdício de um bem escasso e caro. Segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas, nos locais de menor renda o acesso à água costuma ser mais caro. As populações que vivem em favelas na América do Sul, por exemplo, gastam em média 10% de sua renda com água, enquanto que na Inglaterra isso não ultrapassa os 3%.Enfim, há quem se preocupe com possíveis guerras futuras por causa da água. Estes talvez pensem que dois milhões de crianças mortas por ano ainda é pouco. A verdade é que muito mais que dificuldades geográficas e climatológicas, o que existe de fato é o que Kemal Dervis, administrador do PNUD, e Trevor Manuel, ministro de Finanças Públicas da África do Sul, chamaram de falta de vontade política (artigo publicado em novembro de 2006 no site da ONU Brasil) por parte de governos e instituições. Fonte: Info escola

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Boas ações na preservação dos recursos hídricos

Vários projetos são feitos com o intuito da preservação da água e dos recursos hídricos. Um deles foi o Projeto Caminho das Águas que fez uma distribuição de mais de 1,6 mil kits com matérias educativas sobre a preservação dos recursos hídricos para cerca de 800 escolas públicas. Outro segmento da educação é a Educação Ambiental (EA) que é um processo educativo que visa formar cidadãos éticos nas suas relações com a sociedade e com a natureza. A EA é um processo que inclui novos conhecimentos, habilidades, experiências e valores, na busca de formas sustentáveis de viver. Através da EA o aprendizado construtivo é desencandiado e a aplicação holística interdisciplinar é estimulada, permitindo a potencialização de capacidade cognitiva sobre o ambiente ao entorno. Igualmente a EA a Interpretação ambiental possui papel fundamental no processo de aprendizado de jovens e crianças. Através da aplicação da EA e da Interpretação Ambiental, o presente trabalho permitiu com que alunos de 5ª a 9ª séries do ensino fundamental pudesse explorar o entorno da escola e avaliassem as condições ambientais em que se encontra os elementos da natureza ali presentes. O córrego da vila foi o alvo principal, onde além de constatar a má qualidade da água e a deposição de elementos indesejáveis, também puderam verificar a ocupação irregular das margens e o descaso dos moradores com o recurso água. Além desses, existem vários outros projetos com o intuito de preservar a água e os recursos hídricos. Fonte: Agro e Nautica.

O disperdício das águas nas grandes ciadades

As capitais brasileiras perdem quase metade (45%) da água retirada dos mananciais em vazamentos de redes de abastecimento, fraudes e falhas de medição. Os 6,14 milhões de litros desperdiçados diariamente nas grandes cidades do País seriam suficientes para atender a 38 milhões de consumidores. A capital do desperdício é Porto Velho, que perde 78,8% da água encanada. Por isso, escovar os dentes com a torneira aberta, demorar horas no chuveiro ou deixar vazamentos sem conserto é o primeiro passo para as torneiras de muita gente morrerem de sede no futuro… A água é uma das maiores riquezas que existe, e não pode ser jogada fora. O estudo, inédito pela abrangência, ressalta a necessidade urgente de adoção de medidas para expandir as regiões de preservação ambiental e as redes de saneamento básico, assim como para conter a invasão de áreas de mananciais e recuperar aquelas que já foram degradadas em função da falta de planejamento urbano eficaz - o que acontece na maior parte das grandes cidades. O estudo recomenda, ainda, a intensificação dos esforços de educação ambiental, para que a população compreenda que também é responsável pela conservação da água. Na região metropolitana de São Paulo, a mais rica do País, a Sabesp produz mais de 3,4 bilhões de litros de água por dia, mas pelo menos 30,8% (mais de 1 bilhão de litros) são desperdiçados. A perda se iguala a todo volume retirado da Represa de Guarapiranga para o abastecimento da população. Desse total, 65% correspondem a vazamentos nas velhas redes de distribuição. Outra parte desaparece na submedição dos hidrômetros e nos roubos de água realizados por meio de ligações clandestinas - ao desperdício, portanto, soma-se a fraude. A água perdida ou desviada em um dia seria suficiente para abastecer por pelo menos 15 dias uma cidade como Diadema, com mais de 395 mil habitantes. A perda de água na cidade de São Paulo é menor que a perda média nas demais capitais estaduais, mas está absurdamente longe do nível internacional. Em alguns bairros, o desperdício é absurdo. Em Higienópolis, por exemplo, gasta-se, em média, 500 litros de água per capita por dia e um dos motivos é a falta de manutenção das velhas redes hidráulicas dos prédios. Como a conta de consumo é coletiva na quase totalidade dos condomínios, os vazamentos ficam anos sem ser percebidos. A par da divulgação do estudo, o Instituto Socioambiental lançou, na quarta-feira, a campanha De Olho nos Mananciais, destinada a incentivar os consumidores a economizar água e os governantes a cumprir a parte que lhes cabe na preservação das áreas de mananciais - a água, afinal, não é um recurso infinito.
Fonte: Jornal da Ciência, Jornal de SP e Canal Kids.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Interferências Humanas no Ciclo Hidrológico

Toda a água do planeta se mantém em constante movimento, passando de um estado para outro e, assim, sustentando a vida na Terra. É o que chamamos de ciclo hidrológico. Até 25% da água que cai como chuva pode ser intercepitada pelas copas das árvores. O restante escoa pela superfície do solo ou nele se infiltra. Cerca de 1% da água que cai é retida para formaçao de matéria orgânica que constitui os seres vivos. O restante atinge os mares, caindo diretamente neles ou a eles chegando através de cursos d'água. As interferências humanas quebram esse ciclo natural da água com o desmatamento, pecuária, queimadas, invasão humana na área rural,... Nas áreas urbanas, há a impermeabilidade do solo, falta de cobertura vegetal e poluiçao. Fonte: Sorriso

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ameaças à biodiversidade aquática

Ameaças à biodiversidade aquática surgem pela exploração irracional de espécies de importância econômica (recursos pesqueiros, peixes ornamentais), perda ou degradação de hábitat, introdução de espécies exóticas, extinções secundárias (efeitos-cascata provocados por alterações nas comunidades biológicas), poluição orgânica e química, mudanças climáticas (alterações locais e regionais, por exemplo, pelo desmatamento), e a eutrofização, represamento e assoreamento de corpos d’água. Além do seu valor intrínseco, a biodiversidade aquática pode ser utilizada para identificar diferentes tipos de corpos d’água e como ferramenta para se monitorar as alterações decorrentes dos impactos antropogênicos. A inexistência de uma política nacional para este recurso tem permitido a má utilização das diferentes coleções de água do país, resultando na degradação de suas reservas e dagrande biodiversidade que contém, de enorme importância tanto em termos econômicos diretos quanto na manutenção da qualidade de água. É imprescindível o desenvolvimento de um programa específico para esta área, como aquele proposto durante o "Workshop Brasileiro para a Conservação e Manejo de Águas Interioranas"organizado pela Fundação Biodiversitas em parceria com a Academia Brasileira de Ciências, Sociedade Brasileira de Limnologia e a Universidade Federal de Minas Gerais,em Belo Horizonte, 1992. As recomendações desse workshop sedividiram em três temas: 1) eutrofização, biodiversidade e recuperação de ambientesdegradados; 2) atividades de mineração, manejo de solos, erosão, assoreamento,monoculturas, contaminação da água, impactos de reservatórios e irrigação e; 3)programas de monitoramento e utilização de recursos aquáticos. A pesca de água doce constitui uma atividade que preocupa pelo impacto causado na biodiversidade aquática, além de ser uma atividade economicamente importante para as comunidades ribeirinhas e para o comércio pesqueiro do país. Em 1984, por exemplo,esta atividade contribuiu com 24% de pesca comercial no Brasil, a maioria concentradana Amazônia. Bayley e Petrere (1989) listaram 32 espécies que são mais comumente utilizadas na pesca comercial na Amazônia. Com o crescimento da indústria pesqueira, estoques dos peixes maiores de importância comercial estão emdeclínio, e a diversidade sendo comercializada está aumentando com a inclusão de espécies menores. A ictiofauna e a biodiversidade aquática do Nordeste do Brasil, porém, está ameaçada pela sobrepesca, a construção de açudes e a introdução maciça de espécies exóticas. Para a Amazônia, Bayley (1981) e Bayley e Petrere (1989) discutiram opções demanejo divididas em quatro categorias: (i) Moratórias rotativas de pesca em certas regiões e proibição permanente em unidades de conservação específicas para a proteção de recursos pesqueiros (desejável não somente para a conservação, mas também para fins de pesquisa ecológica e demográfica); (ii) sistemas de manejo que mantém aprodução atual; (iii) sistemas de manejo para levar a produção pesqueira a novos patamares e; (iv) monitoramento de estoques e produção. Ainda como resultado do Workshop Brasileiro para a Conservação e Manejo de Águas Interioranas, Barbosa propõem a elaboração e promulgação de um "Decreto de Águas Puras". Esse decreto, a ser baseado na Lei 9.433 de 8 de janeiro de1997, que determina a Política Nacional de Recursos Hídricos, não deveria se limitar somente a legislação relativa a níveis mínimos aceitáveis de poluentes, mas incluiria índices que levam em conta a "integridade biótica" de sistemas aquáticos. Para tanto, será necessário, como primeira etapa, uma classificação ou tipologia das águas continentais do Brasil, baseada num extensivo programa de pesquisa, monitoramento e controle, para estabelecer estratégias regionais,viáveis e criativas, para a conservação e manejo das águas e sua biodiversidade.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ciclo Hidrológico

A água pode ser encontrada no planeta em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Durante o processo que chamamos de “Ciclo da água” ou “Ciclo hidrológico” ela passa pelos estados líquido e gasoso de forma que vai sempre se renovando à cada ciclo completo. Em alguns lugares muito frios do planeta ela pode ser encontrada em estado sólido (ex.: geleiras na Antártida), ou ainda, se solidificar depois de cair na forma de chuva ou neve (pequenos flocos de água solidificada) como, por exemplo, no pico de montanhas que permanecem congelados durante o inverno e derretem parcialmente no verão dando origem a rios como o Rio Tigre na Mesopotâmia que nasce do derretimento de gelo em uma cadeia de montanhas: as montanhas Taurus na Turquia. Quando a terra estava se formando a superfície do planeta era muito quente e toda a água existente estava na forma de vapor. Podemos dizer então, que o ciclo da água começou com um processo chamado de condensação: a passagem do estado gasoso para o estado líquido. Nesse caso, a água se condensou devido à diminuição de temperatura ocorrida na superfície do planeta, que possibilitou que o vapor de água passasse para o estado líquido. Hoje em dia, isso acontece quando o vapor de água chega a certa altura. A temperatura cai e a água condensa, passando para o estado líquido em pequenas gotículas que vão se juntando e movimentando por causa da ação dos ventos e das correntes atmosféricas e formando as nuvens. Por fim, elas caem na forma de chuva (precipitação). Ao cair a água escorre para os rios, ou para lençóis subterrâneos e depois para os rios e mares, oceanos e lagos. Então ela fica novamente exposta à ação do sol que a esquenta transformando-a novamente através do processo de evaporação: passagem do estado líquido para o gasoso. Pode acontecer também da água da chuva ser absorvida pelas plantas. Nesse caso ela irá evaporar por um processo conhecido como evapotranspiração: transpiração + evaporação. Todos esses processos ocorrem de forma natural há muitos milhares de anos garantindo a distribuição da água por todo o globo. Mas esse processo vem sendo alterado de forma muito rápida pela ação do homem. A construção de barragens, usinas hidrelétricas e a poluição da água afetam e muito o ciclo hidrológico do planeta causando transformações que podem ser prejudiciais. No caso de usinas hidrelétricas muito grandes (como, por exemplo, a Usina de Três Gargantas na China e Itaipu, entre o Brasil e Paraguai) a alteração se dá na quantidade de água que passa a evaporar naquela região onde se encontra o reservatório. O processo de evaporação mais intenso no local pode alterar sua temperatura e umidade, alterando conseqüentemente as correntes atmosféricas que passam por ele e o microclima da região. Nesse caso, a melhor saída tem sido a construção de PCH’s – Pequenas Centrais Hidrelétricas – que tem um tamanho e um impacto reduzidos. Entretanto, a maior inimiga das águas atualmente á a poluição. Menos de 3% de toda a água presente no planeta é doce e se encontra disponível para consumo humano e é essa parte que estamos poluindo. Normalmente o ciclo hidrológico conseguiria recuperar a qualidade da água por si só. Mas a quantidade de poluentes que jogamos na água é tão grande que isso não é mais possível ocasionando o transporte de poluentes pelas chuvas fazendo com que eventos como a de tratamento de água.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Planeta Terra ou planeta água?

Nomes bem mais indicados para o Planeta Terra poderiam ser sem duvida planeta água se tivermos em conta a quantidade de terra e de água existente no nosso planeta. Só os oceanos cobrem cercade 70% da superfície do planeta.
Um grande problema da actualidade e do futuro é a cada vez maior necessidade de água doce por parte da humanidade. A água é um bem essencial à vida, não pela extensão que ocupa mas pela presença insubstituível em processos condicionantes, e apenas 2,5%da água do planeta é doce. Além disso a água está mal distribuída geograficamente. Um bem insubstituível...” Não há vida sem água. A água é um bem precioso, indispensável a todas as atividades humanas.”(Carta Europeia da Água), mas infelizmente, ainda é poluida. As principais fontes de poluição da água são a atividade industrial e os afluentes domésticos. Em média a quantidade de água disponível por habitante diminuiu 40% desde 1970. A água por muito tempo considerada um bem inesgotável e é, agora um bem raro e precioso.'
Fonte: ECCN

segunda-feira, 16 de junho de 2008